MARICA, texto do argentino Pepe Cibrián Campoy, narra os últimos instantes de vida do grande poeta e dramaturgo andaluz Federico García Lorca.
Com liberdade poética, o autor constrói um monólogo onde Lorca dialoga com seu assassino, enquanto diferentes personagens reais da vida do protagonista vão surgindo no palco, ilustrando aspectos artísticos e pessoais fundamentais em sua biografia.Momentos de brilhante poesia original de Cibrián Campoy complementam a fábula, onde Federico questiona por meio de valores de sua origem, sua condição, o horror que exercem as tiranias e o repúdio a todas as formas de intolerância.
[tabby title=”Ficha Técnica”] Autor: Pepe Cibrián Campoy Diretor: Marcio Aurelio Ator: Washington Luiz Diretora assistente: Lígia Pereira Estudo do movimento: Marize Piva Tradução: Washington Luiz Música Original: Daniel Maia Cenografia: André Cortez Figurino: Marcio Aurelio e Lígia Pereira Iluminação: Marcio Aurelio e Silviane Ticher Fotografia: Laercio Luz Assessoria de Imprensa: Adriana Monteiro, Ofício das Letras Assistência de Produção: Miguel Marcarian Júnior Produção Executiva: Washington Luiz[tabby title=”Release”] O ator e produtor teatral Washington Luiz, juntamente com o encenador Marcio Aurelio, trazem aos palcos brasileiros um dos mais recentes textos de Pepe Cibrián Campoy, grande homem de teatro da Argentina, sobre o poeta espanhol Federico García Lorca.Escrito e encenado em 2012, MARICA foi levado à cena em Buenos Aires, interpretado pelo próprio autor, em montagem consagrada com os mais significativos prêmios de melhor autor e ator do ano em seu país de origem e com enorme reconhecimento de público e crítica.Federico García Lorca (1898-1936), uma das primeiras vítimas do fascismo na Espanha, foi perseguido, em sua época, pela influência de seu discurso libertário e, segundo as palavras dos próprios assassinos do poeta, também, pela sua orientação sexual, culminando em sua execução durante o avanço das tropas lideradas pelo General Franco em território espanhol.No texto, o autor subverte o sentido da expressão “marica” usando-a não apenas para designar o que é fraco, covarde, indigno, mas, igualmente, os opressores, os caretas, os assassinos das artes e das ciências. Ao mesmo tempo, marica é o que rompe, ultrapassa, destrói; marica é o que revolta, critica, detona; marica é o que cria, transcende, constrói. Marica é ser inovador. Marica é ousar ser. Marica é transgressão.A encenação de Marcio Aurelio, valorizando o conteúdo do discurso proposto em MARICA e a beleza inspiradora da obra lorquiana, privilegia a palavra e o seu sentido nesta montagem brasileira, interpretada pelo ator Washington Luiz, levando o espectador à reflexão da necessidade de um mundo mais tolerante e abarcador de todas as diversidades, ultimando a brilhante virulência deste monólogo inquietante.SOBRE O AUTOR Pepe Cibrián Campoy, nasceu em Havana, Cuba, durante uma turnê que seus pais, Ana María Campoy e José Cibrián, grandes atores argentinos, realizavam. Seguindo a linhagem de artistas de sua família, na década de setenta começa a demonstrar seu grande talento como autor, diretor teatral e, raras e inesquecíveis vezes, também, ator. Ele é considerado o maior representante da comedia musical na Argentina, sendo o pioneiro neste gênero teatral em seu país. Personalidade pública na Argentina, artista de grande reconhecimento de público e crítica, Pepe Cibrián Campoy já recebeu inúmeros prêmios por seus trabalhos, e, em 2012, foi condecorado pelo Senado Argentino por sua trajetória e importância artística.SOBRE O DIRETOR Marcio Aurelio é um dos mais premiados e reconhecidos diretores de teatro brasileiro. Como encenador, montou espetáculos no Brasil e no exterior a partir de textos de Sófocles, Shakespeare, Bertolt Brecht, Nelson Rodrigues, Goethe, Alcides Nogueira, entre outros. Em 1990, criou a Companhia Razões Inversas com a primeira turma de formandos da Unicamp, na qual dirigiu espetáculos premiados como Senhorita Else, de Arthur Schnitzler, A Bilha Quebrada, de Kleist, e Agreste, de Newton Moreno. Recentemente encenou com sua companhia de teatro os conceituados espetáculos Anatomia Frozen e Anatomia Woyzeck. Já recebeu diversos prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte, do Troféu Mambembe, do Prêmio Molière e do Prêmio Shell, em alguns de seus memoráveis espetáculos, como Lua de Cetim, Pássaro do Poente e Pólvora e Poesia. SOBRE O ATOR [tabby title=”Fotos”] [tabby title=”Vídeos”] [tabby title=”Imprensa”] http://cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-danca,amor-e-sofrimento-na-vida-de-garcia-lorca,1570450
[tabby title=”Serviço”] Teatro Sérgio Cardoso [tabbyending] |
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