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Tudo no seu Tempo
Peça de Alan Ayckbourn fala da força da mulher em trama de suspense e humor
O espetáculo Tudo no Seu Tempo do autor inglês Alan Ayckbourn estreia no dia 22 de janeiro, sexta-feira, no Teatro Jaraguá, às 21h30, com direção de Eduardo Muniz. A montagem – que mistura suspense, humor e trama policial – tem elenco formado por Cynthia Falabella, Fernanda Couto, Joca Andreazza, Edu Guimarães, Bete Correa e Gustavo Trestini.
A trama se passa em um futuro próximo, mais precisamente em 2036, quando uma jovem – garota de programa – tenta salvar sua vida, fugindo de um psicopata pela porta de uma dispensa que, surpreendentemente, a leva ao mesmo local, porém 20 anos no passado, em 2016. Perseguida no passado e no presente, ela tem a chance de salvar sua vida, bem como a de duas outras mulheres envolvidas na história. Inédito no Brasil, o texto, inspirado em filmes como De Volta Para o Futuro (de Robert Zemeckis) e Psicose (de Alfred Hitchcock), é um dos maiores sucessos de Ayckbourn, sendo premiado em diversas partes do mundo.
Segundo o diretor Eduardo Muniz, “Tudo no Seu Tempo não é comédia, não é drama, é como um thriller policial, uma mistura de gêneros, uma homenagem à ficção científica que promete sobressaltos, risos e muita emoção”. Tendo a história policial como fio condutor, a peça aborda, sobretudo, a força da mulher, o feminino. Fala da mulher que tem a sensibilidade necessária para colocar as coisas no eixo, para mudar o mundo. “Na peça, as mulheres representam o encontro da razão com o coração: diante da trama de assassinato e da possibilidade de mudar o desfecho da história, elas ganham força e coragem, e o resultado aparece de forma potente”, reflete o diretor.
Tudo acontece em um quarto de hotel: os fatos se sucedem, o tempo oscila entre futuro, passado e presente. Os atores vivem personagens na faixa dos 70 e 40 anos. Nessa trama de assassinato, Kelly (interpretada por Cynthia Falabella) vira testemunha de uma história macabra e vê sua vida ameaçada, mas ao entrar no “túnel do tempo”, ela encontra cumplicidade em Wanda (Fernanda Couto), mulher muito correta, ética, casada com o mau caráter Rubens (Joca Andreazza) que ordenou a Juliano (Gustavo Trestini) que matasse a primeira esposa Jéssica (Bete Correa) e também planeja matar Wanda para que suas falcatruas não sejam reveladas. Juntas, e com a ajuda do segurança Haroldo (Edu Guimarães), elas tentam mudar o rumo das coisas e salvar a própria pele.
A encenação de Tudo no Seu Tempo tem uma estrutura ágil e dinâmica com mudanças de cenários e épocas. “Em alguns momentos é quase um vaudeville”, diz o diretor. O futuro apresentado por Eduardo Muniz é caótico, carrega as marcas das catástrofes naturais e as consequências do caos social. O diretor conta que a iluminação (Domingos Quintiliano) explora efeitos inéditos de luz para mostrar esse túnel do tempo. Tanto a luz, os figurinos (de Alice Alves) e o cenário (de Chris Aizner) ganham tons distintos nas diferentes épocas: mais claros e leves no tempo passado; mais escuros e sóbrios, no presente, marcado por símbolos cênicos que denotam esse caos do futuro. E a trilha sonora (Daniel Maia) tempera as cenas.
A relação de Eduardo Muniz com o autor vai bem além da direção de Tudo no Seu Tempo. Muniz é um aficionado por Alan Ayckbourn, há 10 anos, desde que viu uma montagem de Pessoas Absurdas em Nova York, em 2005. Três anos depois, comprou os direitos, traduziu e produziu Tempo de Comédia, que estreou em 2010, na qual também atuou. Logo depois, conheceu Ayckbourn, e foi estagiar com ele por dois meses, na Inglaterra. Hospedado em sua casa, acompanhou todo o seu processo criativo, da leitura do texto à montagem do espetáculo. “Alan Ayckbourn é um artista que ‘respira’ teatro há mais de meio século. Ele é um gênio do teatro. Foi fascinante ver de perto a sua forma de pensar a arte, observar como ele concebe a obra”. Revela Muniz, que ainda produziu e atuou em Isso é o que ela pensa (2012) e dirigiu Afogando em Terra Firme (2013) ambas de Ayckbourn.
Release
A trama se passa em um futuro próximo, mais precisamente em 2036, quando uma jovem – garota de programa – tenta salvar sua vida, fugindo de um psicopata pela porta de uma dispensa que, surpreendentemente, a leva ao mesmo local, porém 20 anos no passado, em 2016. Perseguida no passado e no presente, ela tem a chance de salvar sua vida, bem como a de duas outras mulheres envolvidas na história. Inédito no Brasil, o texto, inspirado em filmes como De Volta Para o Futuro (de Robert Zemeckis) e Psicose (de Alfred Hitchcock), é um dos maiores sucessos de Ayckbourn, sendo premiado em diversas partes do mundo.
Segundo o diretor Eduardo Muniz, “Tudo no Seu Tempo” não é comédia, não é drama, é como um thriller policial, uma mistura de gêneros, uma homenagem à ficção científica que promete sobressaltos, risos e muita emoção”. Tendo a história policial como fio condutor, a peça aborda, sobretudo, a força da mulher, o feminino. Fala da mulher que tem a sensibilidade necessária para colocar as coisas no eixo, para mudar o mundo. “Na peça, as mulheres representam o encontro da razão com o coração: diante da trama de assassinato e da possibilidade de mudar o desfecho da história, elas ganham força e coragem, e o resultado aparece de forma potente”, reflete o diretor.
Tudo acontece em um quarto de hotel: os fatos se sucedem, o tempo oscila entre futuro, passado e presente. Os atores vivem personagens na faixa dos 70 e 40 anos. Nessa trama de assassinato, Kelly (interpretada por Cynthia Falabella) vira testemunha de uma história macabra e vê sua vida ameaçada, mas ao entrar no “túnel do tempo”, ela encontra cumplicidade em Wanda (Fernanda Couto), mulher muito correta, ética, casada com o mau caráter Rubens (Joca Andreazza) que ordenou a Juliano (Gustavo Trestini) que matasse a primeira esposa Jéssica (Bete Correia) e também planeja matar Wanda para que suas falcatruas não sejam reveladas. Juntas, e com a ajuda do segurança Haroldo (Edu Guimarães), elas tentam mudar o rumo das coisas e salvar a própria pele.
A encenação de Tudo no Seu Tempo tem uma estrutura ágil e dinâmica com mudanças de cenários e épocas. “Em alguns momentos é quase um vaudeville”, diz o diretor. O futuro apresentado por Eduardo Muniz é caótico, carrega as marcas das catástrofes naturais e as consequências do caos social. O diretor conta que a iluminação (Domingos Quintiliano) explora efeitos inéditos de luz para mostrar esse túnel do tempo. Tanto a luz, os figurinos (de Alice Alves) e o cenário (de Chris Aizner) ganham tons distintos nas diferentes épocas: mais claros e leves no tempo passado; mais escuros e sóbrios, no presente, marcado por símbolos cênicos que denotam esse caos do futuro. E a trilha sonora (Daniel Maia) tempera as cenas.
A relação de Eduardo Muniz com o autor vai bem além da direção de Tudo no Seu Tempo. Muniz é um aficionado por Alan Ayckbourn, há 10 anos, desde que viu uma montagem de Pessoas Absurdas em Nova York, em 2005. Três anos depois, comprou os direitos, traduziu e produziu Tempo de Comédia, que estreou em 2010, na qual também atuou. Logo depois, conheceu Ayckbourn, e foi estagiar com ele por dois meses, na Inglaterra. Hospedado em sua casa, acompanhou todo o seu processo criativo, da leitura do texto à montagem do espetáculo. “Alan Ayckbourn é um artista que ‘respira’ teatro há mais de meio século. Ele é um gênio do teatro. Foi fascinante ver de perto a sua forma de pensar a arte, observar como ele concebe a obra”. Revela Muniz, que ainda produziu e atuou em Isso é o que ela pensa (2012) e dirigiu Afogando em Terra Firme (2013) ambas de Ayckbourn.
FICHA TÉCNICA
Texto: Alan Ayckbourn
Tradução: Eduardo Muniz e Alexandre Tenório
Direção: Eduardo Muniz
Elenco: Cynthia Falabella, Joca Andreazza, Fernanda Couto, Gustavo Trestini, Bete Correia e Edu Guimarães.
Iluminação: Domingos Quintiliano
Cenário: Chris Aizner
Figurino: Alice Alves
Música original e trilha sonora: Daniel Maia
Assistente de direção: Mateus Monteiro
Programação visual: Alexandre Ormond
Direção de produção: Carlos Mamberti
Produção executiva: Daniel Palmeira
Coordenação financeira: Cleo Chaves
Assessoria de Imprensa: Verbena Comunicação
Realização: Geradora Teatral
TEMPORADA – até 20/03/2016.
Horários: Sextas às 21h30, Sábados às 21h e Domingos às 19h.
Duração: 105 minutos
Gênero: Comédia Dramática
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos: R$ 50,00 (R$ 25,00).
Vendas: Ingresso Rápido – www.ingressorapido.com.br. e Tel: 4003.1212
Teatro Jaraguá – 265 lugares
Novotel Jaraguá – Rua Martins Fontes, 71 – Bela Vista
Informações: (11) 3255.4380
Aceita todos os cartões, débito e crédito.
Estacionamento (R$ 30,00) e Ponto de Táxi no local
Possui acesso para portadores de necessidades especiais
Serviço
Estreia: 22 de janeiro. Sexta, às 21h30
Teatro Jaraguá – Novotel Jaraguá
Rua Martins Fontes, 71 – Bela Vista/SP – Telefone: (11) 3255-4380
Temporada: sexta (21h30), sábado (21 horas) e domingo (19 horas) – Até 20/03
Ingressos: R$ 50,00 (meia R$ 25,00)
Bilheteria: terça a quinta (16h-19h), sexta e sábado (após 16h) e domingo (após 15h) – Aceita todos os cartões de crédito/débito.
Duração: 105 min. Gênero: comédia dramática. Indicação de idade: 14 anos.
Ingressos antecipados: www.ingressorapido.com.br (tel: 4003-1212).
Acesso universal – Ar condicionado – Estacionamento c/ manobrista: R$ 30,00.
Site: http://www.mamberti.com.br/jaragua/