O espetáculo ‘No Coração das Máquinas’ nasceu de um trabalho de pesquisa e investigação de linguagem teatral a partir do tema ‘utopia social’, usando como elemento provocador o histórico e os depoimentos dos antigos funcionários da fábrica francesa de relógios LIP. Toda a realização deste espetáculo partiu do princípio da horizontalidade e da autogestão, assim como aconteceu na fábrica francesa. A montagem estreia nesta sexta-feira (15), na Oficina Cultural Oswald de Andrade, em São Paulo.
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A fábrica de relógios funcionou por dois anos sob o controle dos próprios trabalhadores nos anos 1970, na França. A peça revive a primeira noite de ocupação da fábrica, do ponto de vista de sete funcionárias. Durante esta noite, resistindo ao cerco da polícia e lutando por seus empregos, essas mulheres, tão diferentes entre si, vão descobrir as dificuldades e a força de viver uma utopia coletiva.
Durante esta noite, essas mulheres vão descobrir as dificuldades e a força de viver uma utopia coletiva
O cenário sugere o depósito de uma fábrica, com suas caixas de material estocado e suas luminárias fabris. A iluminação é feita por diversas fontes de luz, como velas, lanternas e luminárias manipuladas pelas atrizes durante a atuação.
– Aproximamos, desta forma, o aparato cênico da atuação, ajudando a criar a sensação de que o público encontra-se confinado junto com essas mulheres. O som, invocando constantemente o cerco da polícia do lado de fora, nos lembra a todo instante a sensação de perigo e anormalidade – conta a diretora Rita Carelli.
http://redeglobo.globo.com/globoteatro/noticia/2016/04/no-coracao-das-maquinas-revive-primeira-noite-de-ocupacao-de-fabrica.html
No Coração das Máquinas é luta com utopia social, por Rita Carelli
http://culturafm.cmais.com.br/de-volta-pra-casa/espetaculo-no-coracao-das-maquinas-acontece-na-oficina-cultural-oswald-de-andrade